
LifeInvasaqua publica um calendário 2021 de Espécies Exóticas Invasoras para aumentar a sensibilização 365 dias por ano
Rafael González.- Madrid, 28 dic (EFE).- El caracol manzana, el cangrejo azul, el mapache o la lucioperca conforman algunas de las especies exóticas invasoras (EEI) que han decidido estrenar sus mejores galas para ‘posar’ en un calendario con un único objetivo: concienciar todo el año sobre el daño que provocan en el entorno natural.
Esta iniciativa, enmarcada dentro del proyecto europeo Life Invasaqua sobre especies exóticas invasoras de agua dulce y sistemas estuarinos, pretende “sensibilizar y dar a conocer todas las acciones que hemos llevado a cabo desde su inicio”, explica a Efe la investigadora del Museo Nacional de Ciencias Naturales (MNCN-CSIC) Anabel Perdices.
Una guía, una exposición en el MNCN-CSIC o recogidas de EEI en diferentes tramos de ríos tanto de España como de Portugal constituyen, entre otras actividades, algunos de los momentos que aparecen plasmados en el almanaque de Life Invasaqua, proyecto coordinado por la Universidad de Murcia para avanzar en la concienciación y en la formación sobre este problema ambiental en España y Portugal.
O caracol da maçã, que ilustra o mês de Fevereiro, “altera os ecossistemas onde aparece e compete com as espécies nativas pelos recursos, espaço, alimentação…” e, tendo uma reprodução rápida e muito numerosa, “aumenta a sua densidade nas comunidades naturais, alterando os substratos e as condições da água”, diz ele.
No caso do guaxinim, protagonista de um dos desenhos vencedores de um concurso realizado nas escolas de Múrcia, “não modifica todo o ecossistema, mas é um problema para a saúde humana porque transmite a raiva, entre outras doenças”.
A escolha das diferentes espécies que aparecem no calendário, diz o investigador, tem sido motivada porque “todos os grupos de animais com que trabalhamos no projecto estão representados: peixes, vertebrados e invertebrados, plantas e fungos”.
As espécies exóticas invasoras, recorda Perdices, são aquelas que “não são nativas de uma determinada área, neste caso da Península Ibérica, mas vêm de áreas geográficas diferentes” e são invasivas porque, através da acção humana, “aparecem em locais onde não podiam chegar pelos seus meios naturais e causam danos aos ecossistemas e espécies nativas encontradas no habitat onde invadem o território”.
A alteração do ecossistema, diz Perdices, é uma característica “geralmente partilhada por todas as espécies invasoras”, embora “haja outras que também têm uma componente económica, como o mexilhão-zebra, porque obstrui os canos e canos das centrais hidroeléctricas ou dos canos de água” e, além disso, algumas “transmitem doenças”.
O almanaque, segundo o investigador, será enviado para administrações, comunidade científica…, bem como para “escolas que tenham tido alguma relação com a LifeInvasaqua como as que participaram num concurso de curtas-metragens em Portugal ou num dos desenhos da Universidade de Murcia”.
“Os estudantes em geral conhecem estas espécies porque hoje em dia muitas casas têm filhos de diferentes idades que têm animais de estimação”, diz Perdices, que acrescenta que “a tartaruga da Florida, a gambusia ou o guaxinim são-lhes familiares.
O cientista do MNCN-CSIC adverte que agora que nos aproximamos de uma época em que os presentes estão mais presentes “devemos tentar não comprar animais de estimação” e garantir que, se quisermos tê-los em casa, “não são espécies invasivas ou potencialmente invasivas”.
“Temos de ter uma responsabilidade com os animais que adquirimos e saber que quando adquirirmos um animal de estimação teremos de o acompanhar ao longo da sua vida”, concluiu Anabel Perdices.
A Life Invasaqua, que tem o apoio da Fundação Biodiversidade, envolve as universidades de Santiago de Compostela, Navarra e Évora (Portugal), a Sociedade Ibérica de Ictiologia (Sibic), a IUCN, o MNCN, o Consejo Superior de Investigaciones Científicas (CSIC), o Centro de Ciências do Mar e do Ambiente (MARE) e a Associação Portuguesa de Educação Ambiental (Aspea) e a Agência EFE. EFEverde/Lifeinvasaqua
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ES / GUÍA “¡CUIDADO! INVASORAS ACUÁTICAS”
PT/ GUIA DAS ESPÉCIES EXÓTICAS E INVASORAS DOS RIOS, LAGOS E ESTUÁRIOS DA PENÍNSULA IBÉRICA
ENG/ GUIDE TO THE ALIEN AND INVASIVE SPECIES OF RIVERS, LAKES AND ESTUARIES IN THE IBERIAN PENÍNSULA
Exposición virtual ¿Cuidado! Invasoras acuáticas.
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Más información sobre especies exóticas invasoras y medio ambiente en: www.efeverde.com
Catalogo de EEI en España BOE-A-2013
Sobre LIFE17 GIE/ES/000515 Life Invasaqua de la UE.
Especies exóticas invasoras de agua dulce y sistemas estuarinos: sensibilización y prevención en la Península Ibérica
Cofinanciado por la UE en el marco de la iniciativa Life y coordinado por la Universidad de Murcia, LIFE INVASAQUA tiene por objeto contribuir a la reducción de los impactos perjudiciales de las ESPECIES EXÓTICAS INVASORAS (EEI) sobre la biodiversidad mediante el aumento de la sensibilización del público, el aumento de la formación en sectores involucrados y la creación de herramientas para un sistema eficiente de alerta temprana y respuesta rápida (Early Warning and Rapid Response, EWRR) para gestionar sus repercusiones en los ecosistemas de agua dulce y estuarios.
Life Invasaqua está coordinado por la Universidad de Murcia con la participación de 8 socios: EFEverde de la Agencia EFE, la UICN-Med, el Museo de Ciencias Naturales-Consejo Superior de Investigaciones Científicas, la Sociedad Ibérica de Ictiología (SIBIC), la Universidad de Navarra, la Universidad de Santiago de Compostela, la Universidad de Évora y la Associaçao Portuguesa de Educaçao Ambiental (ASPEA)