
A ASPEA começa a formação de professores do projecto LIFE INVASAQUA
4 Fevereiro 2020.-
A Associação Portuguesa de Educação Ambiental -ASPEA- inicia nesta quarta-feira os cursos de formação previstos no projecto Life Invasaqua dirigidos aos professores, cujo objectivo é avançar na sua formação sobre espécies invasoras e que este conhecimento chegue finalmente aos alunos.
A formação realizar-se-á em formato B – Learning, com sessões de trabalho síncronas (videoconferência) e assíncronas, utilizando uma plataforma Moodle, que foi cedida pela Ordem dos Biólogos, e tem 2 sessões presenciais, no início (05/02) e no final (15/04).
A formação irá capacitá-los a implementar metodologias dinâmicas e participativas capazes de incentivar os jovens a pensar criticamente sobre a problemática das espécies invasoras.
Uma formação completa sobre EEI
Após a perda de habitat, a introdução de espécies exóticas invasoras (EEI) é a segunda maior ameaça à biodiversidade, causando ainda impactos negativos na economia e na saúde humana.
A Associação Portuguesa de Educação Ambiental participa no desenvolvimento dum projeto de sensibilização para esta problemática, o projeto LIFE INVASAQUA, dirigido ao público escolar, sendo fundamental a formação de professores sobre o tema para que consigam desenvolver o projeto nas escolas.
O processo educativo que se pretende dinamizar com a formação representa uma estratégia mobilizadora da ação juvenil, e irá capacitar os professores para desenvolver nas escolas trabalho de investigação e saídas de campo.
Com o nome “A ameaça das espécies aquáticas invasoras e o contributo da escola na gestão da problemática”, o curso terá a duração de 50 horas, durante as quais os objectivos serão desenvolver competências técnicas e sociais para a organização de um projeto de investigação-ação sob o tema das espécies exóticas invasoras na escola, divulgar projetos e atividades de investigação, inovação e desenvolvimento em educação ambiental, promover a troca de experiências, aprendizagens e boas práticas visando a cooperação em educação ambiental a nível nacional e internacional, atualizar o conhecimento sobre os diversos temas socio-ambientais e políticos em educação ambiental e incentivar a utilização de redes de aprendizagem colaborativas.
Metodologias de realização da ação
Nas sessões presenciais serão usados métodos expositivos e ativos, recorrendo a apresentações Powerpoint, discussões orientadas e aprendizagem colaborativa.
O trabalho organizar-se-á com a apresentação de conteúdos, bibliografia e propostas de atividades. Em cada sessão serão realizados exercícios e dinamizado um fórum para esclarecimento de dúvidas e apoio às atividades.
Os formandos realizarão trabalho individual e em grupo, privilegiando-se propostas de carácter prático, integradoras, contextualizadas à prática letiva e à experiência dos formandos, de reflexão sobre os temas, e orientadoras do papel do formando como facilitador de aprendizagens, teóricas e práticas.
O trabalho autónomo será realizado através de: leitura de recursos; apresentação do tema aos alunos; organização de saídas de campo com os alunos; identificação de competências desenvolvidas; produção e edição de vídeos; produção e edição de infografias; construção de guiões de trabalho; aplicação de guiões de trabalho com os alunos.
Regime de avaliação dos formandos
Os formandos terão uma componente de avaliação contínua apoiada no registo da participação nas sessões e da sua participação nos timings de discussão e intervenção.
Serão ainda utilizadas grelhas de avaliação entre pares.
Produzirão na fase final um relatório individual autocrítico sobre a sua experiência formativa, o interesse para a sua prática docente e a aquisição de competências enquanto professores e indivíduos.
Os formandos serão sujeitos, de acordo com a lei, à avaliação quantitativa na escala de 1 a 10 e a respetiva avaliação qualitativa, conforme Carta Circular n.º 3/2007 do CCPFCP e que assenta no n.º 2 do artigo 46 do Estatuto da Carreira Docente do Decreto-Lei 15/2007 de 19 de Janeiro.
Os formandos avaliarão a ação expressando essa avaliação nos seus relatórios individuais e em fichas próprias distribuídas pelo Centro de Formação.
O(s) formador(es) farão a avaliação dos formandos tendo em conta os seguintes parâmetros: (1) Participação nas sessões e realização das tarefas nas sessões (50%) e (2) trabalho de aplicação dos conteúdos através da elaboração do relatório individual de experiência educativa 50%).
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About LIFE17 GIE/ES/000515 Life Invasaqua of the EU.
Espécies exóticas invasoras de água doce e sistemas estuarinos: sensibilização e prevenção na Península Ibérica
Co-financiado pela UE no âmbito da iniciativa Life e coordenado pela Universidade de Múrcia, LIFE INVASAQUA visa contribuir para reduzir os impactos nocivos das ESPÉCIES EXÓTICAS INVASORASORAS (IEE) na biodiversidade, aumentando a sensibilização do público, aumentando a formação nos sectores envolvidos e criando ferramentas para um sistema eficaz de alerta rápido e resposta rápida (EWRRR) para gerir os seus impactos nos ecossistemas e estuários de água doce.
Life Invasaqua é coordenado pela Universidade de Múrcia com a participação de 8 parceiros:: EFEverde da Agencia EFE, UICN-Med, Museo de Ciencias Naturales-Centro Superior de Investigaciones Científicas, Sociedad Ibérica de Ictiología (SIBIC), Universidad de Navarra, Universidad de Santiago de Compostela, Universidad de Évora e Associaçao Portuguesa de Educaçao Ambiental (ASPEA)