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Instituto das Florestas e Conservação da Natureza vai “investir o dobro (5,6ME) na remoção de espécies invasoras

Durante o debate na especialidade da proposta de Orçamento e Plano de Investimentos para 2020, a decorrer na Assembleia Legislativa da Madeira até quinta-feira, no Funchal, Susana Prada revelou que aquela verba representa um aumento de 30 por cento em relação ao montante disponível em 2019.

Gases de efeito estufa

“Reduzir as emissões de gases de efeito estufa, adaptar o território à mudança climática e aumentar a capacidade de sequestro de carbono são os nossos principais desafios”, declarou a governante insular.

Susana Prada adiantou que o investimento previsto no Instituto das Florestas e Conservação da Natureza, visando a diminuição do risco de incêndio, aluvião e o aumento da capacidade de sequestro de carbono tem um acréscimo de 39% em comparação com o ano anterior.

Remoção de espécies invasoras

Este instituto, acrescentou, vai “investir o dobro (5,6ME) na remoção de espécies invasoras, reflorestação, aquisição de material de prevenção, vigilância e combate aos incêndios e na faixa corta-fogo, estando previsto o reforço de meios com mais 11 novas viaturas.
“A nossa estratégia florestal está certa e tem sido um sucesso”, afirmou Suana Prada.

A secretária regional destacou a importância da criação de uma Central de Biomassa, projeto que tem por objetivo “a valorização dos resíduos florestais para incentivar a limpeza dos terrenos, preservar a paisagem, gerar emprego e contribuir para o aumento da produção de energia renovável”. “Somos uma região comprometida com a neutralidade carbónica”, afirmou.

No que diz respeito ao orçamento para a Água e Resíduos da Madeira (ARM), apontou que a empresa vai ter um acréscimo de 29% (11,4ME), apontando que 83% do total afeto tem por objetivo “preparar a região para a escassez de água e contribuir para o aumento das energias renováveis”.

Susana Prada apontou estar previsto um “conjunto avultado de investimentos, superior a 40 ME, para tornar mais eficientes os sistemas de abastecimento de regadio”, revelando que a ARM está aberta a receber novos aderentes autárquicos, sendo atualmente composta pelos municípios de Câmara de Lobos, Machico, Porto Santo, Ribeira Brava e Santana.

Durante o debate na especialidade, Prada sublinhou a aposta em infraestruturas para diminuir as perdas da Levada do Norte e a acumulação de uma reserva estratégica de 40 mil metros cúbicos, o que beneficia mais de 9.000 regantes, realçando que o Governo regional vai continuar a subsidiar a tarifa da água de rega, o que representa um investimento de três milhões de euros.

Falou ainda da Agenda Regional para a Economia Circular, pretendendo o governo madeirense ser “um agente de mudança, ao aprovar um diploma destinado à administração pública e setor público e empresas, que limita o descartável e aposta no reutilizável”.

Susana Prada anunciou o reforço da recolha seletiva de resíduos, com a instalação de mais ilhas ecológicas, com maior capacidade, realçando a importância da central de compostagem “recentemente ativada”.

A governante defendeu que os impactos das alterações climáticas exigem “uma gestão rigorosa responsável dos recursos hídricos” e a gestão e ordenamento do território “assumem particular importância, face aos cenários climáticos futuros”.

Segundo a secretária regional, “exigem planeamento” problemas como a subida do “nível do mar e o aumento da intensidade dos fenómeno extremos”, observando que o Programa da Orla Costeira da Madeira “vai demorar o tempo necessário para satisfazer as necessidades”.

AMB/EC // MLS

 


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Espécies exóticas invasoras de água doce e sistemas estuarinos: sensibilização e prevenção na Península Ibérica

Co-financiado pela UE no âmbito da iniciativa Life e coordenado pela Universidade de Múrcia, LIFE INVASAQUA visa contribuir para reduzir os impactos nocivos das ESPÉCIES EXÓTICAS INVASORASORAS (IEE) na biodiversidade, aumentando a sensibilização do público, aumentando a formação nos sectores envolvidos e criando ferramentas para um sistema eficaz de alerta rápido e resposta rápida (EWRRR) para gerir os seus impactos nos ecossistemas e estuários de água doce.

Life Invasaqua é coordenado pela Universidade de Múrcia com a participação de 8 parceiros:: EFEverde da Agencia EFE,  UICN-Med,  Museo de Ciencias Naturales-Centro Superior de Investigaciones Científicas,  Sociedad Ibérica de Ictiología (SIBIC),  Universidad de Navarra,  Universidad de Santiago de Compostela,  Universidad de Évora e Associaçao Portuguesa de Educaçao Ambiental (ASPEA)

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