
Matosinhos reduziu 60 hectares de espécies invasoras
Matosinhos reduziu área ardida com investimento de 280 mil euros na floresta.A reforma florestal deste concelho, do distrito do Porto, iniciou-se em 2018 e implicou a limpeza de terrenos próprios, limpezas coercivas e gestão de faixas de combustíveis, num total de 200 hectares, referiu a autarquia, na informação publicada.
Destes 200 hectares, 60 foram no controlo de espécies invasoras e 20 de plantações em espaços florestais, sublinhou.
Este trabalho de gestão de combustível permitiu descer da média de 22 hectares ardidos até 2018 para 0,5 em 2019 e 2,5 em 2020, frisou.
“Este ano, até ao final do 1.º trimestre, serão executados trabalhos em 100 hectares, divididos em 70 hectares de limpeza e 30 hectares de controlo de invasoras”, revelou.
Espécies invasoras como a acácia e plumas
Sem faixas de gestão de combustível, a floresta existente, de regeneração natural, era ocupada por espécies invasoras como a acácia e plumas, acrescentou.
Nessa ocasião, o Gabinete Técnico Florestal do Serviço Municipal de Proteção Civil iniciou, então, a criação de faixas de gestão de combustível na envolvente de habitações, conjuntos habitacionais e edifícios públicos de ensino e de saúde em todo o território.
Num total de 120 hectares, o investimento foi de 140 mil euros.
Ainda em 2018, efetuou-se o corte raso de cerca de 30 hectares de acácias e o corte ao nível do solo de grandes extensões de plumas, ressalvou.
PT/ GUIA DAS ESPÉCIES EXÓTICAS E INVASORAS DOS RIOS, LAGOS E ESTUÁRIOS DA PENÍNSULA IBÉRICA
About LIFE17 GIE/ES/000515 Life Invasaqua of the EU.
Espécies exóticas invasoras de água doce e sistemas estuarinos: sensibilização e prevenção na Península Ibérica
Co-financiado pela UE no âmbito da iniciativa Life e coordenado pela Universidade de Múrcia, LIFE INVASAQUA visa contribuir para reduzir os impactos nocivos das ESPÉCIES EXÓTICAS INVASORASORAS (IEE) na biodiversidade, aumentando a sensibilização do público, aumentando a formação nos sectores envolvidos e criando ferramentas para um sistema eficaz de alerta rápido e resposta rápida (EWRRR) para gerir os seus impactos nos ecossistemas e estuários de água doce.
Life Invasaqua é coordenado pela Universidade de Múrcia com a participação de 8 parceiros:: EFEverde da Agencia EFE, UICN-Med, Museo de Ciencias Naturales-Centro Superior de Investigaciones Científicas, Sociedad Ibérica de Ictiología (SIBIC), Universidad de Navarra, Universidad de Santiago de Compostela, Universidad de Évora e Associaçao Portuguesa de Educaçao Ambiental (ASPEA)