
Câmara reabilita margens dos rios Águeda e Alfusqueiro
Câmara reabilita margens dos rios Águeda e Alfusqueiro . A intervenção é realizada ao abrigo do LIFE Águeda (Ações de Conservação e Gestão para Peixes Migradores da Bacia Hidrográfica do Vouga).
O projeto do município de Águeda, no distrito de Aveiro, tem em vista “a reabilitação das zonas ribeirinhas, nomeadamente com a renaturalização dos habitats ribeirinhos e o controlo e erradicação de espécies exóticas invasoras, sobretudo na área da sub-bacia hidrográfica do rio Águeda”.
EEI
“Além da recolha de resíduos verdes e domésticos, esta intervenção passa pelo controlo de plantas exóticas invasoras, nomeadamente as que pertencem ao género das acácias (mimosa, acácia-australiana, acácia-de-espigas e outras), cana, tintureira, espanta-lobos e robínia”, esclarece.
A intervenção, já em curso, compreende ações de recolha de resíduos, corte e limpeza da vegetação existente, estabilização de margens e reflorestação com espécies autóctones.
“Na linha do que tem sido a nossa atuação estratégica com vista à promoção de políticas ambientalmente sustentáveis, e que contribuam para a melhoria das linhas de água do concelho, pretendemos consolidar o trabalho que temos realizado de reabilitação das zonas ribeirinhas dos rios Águeda e Alfusqueiro”, explica Edson Santos, vice-presidente da Câmara de Águeda.
As ações de limpeza e reabilitação em curso incidem sobre 15 quilómetros no domínio público hídrico em ambas as margens dos rios Águeda e Alfusqueiro, desde os moinhos da Vermelha (rio Alfusqueiro) e presa da Carvalha (Redonda) até à cidade de Águeda, numa área total de 30 hectares.
De acordo com a autarquia, estão a ser realizadas “podas de formação a plantas de espécies nativas e, para melhoria do estado fitossanitário da vegetação ripícola, estão a ser removidos espécimes que estejam doentes”.
“Além da recolha de resíduos verdes e domésticos, esta intervenção passa pelo controlo de plantas exóticas invasoras, nomeadamente as que pertencem ao género das acácias (mimosa, acácia-australiana, acácia-de-espigas e outras), cana, tintureira, espanta-lobos e robínia”, esclarece.
De acordo com a mesma fonte, vão também ser plantadas mais de 7.000 árvores e arbustos de espécies autóctones de zonas ribeirinhas, e usadas algumas técnicas de engenharia natural, com muros e enrocamento vivo, bem como estacaria, com recurso a espécies e exemplares locais, para a estabilização de margens e adensamento da vegetação.
MSO
PT/ GUIA DAS ESPÉCIES EXÓTICAS E INVASORAS DOS RIOS, LAGOS E ESTUÁRIOS DA PENÍNSULA IBÉRICA
ES / GUÍA “¡CUIDADO! INVASORAS ACUÁTICAS”
ENG/ GUIDE TO THE ALIEN AND INVASIVE SPECIES OF RIVERS, LAKES AND ESTUARIES IN THE IBERIAN PENÍNSULA
About LIFE17 GIE/ES/000515 Life Invasaqua of the EU.
Espécies exóticas invasoras de água doce e sistemas estuarinos: sensibilização e prevenção na Península Ibérica
Co-financiado pela UE no âmbito da iniciativa Life e coordenado pela Universidade de Múrcia, LIFE INVASAQUA visa contribuir para reduzir os impactos nocivos das ESPÉCIES EXÓTICAS INVASORASORAS (IEE) na biodiversidade, aumentando a sensibilização do público, aumentando a formação nos sectores envolvidos e criando ferramentas para um sistema eficaz de alerta rápido e resposta rápida (EWRRR) para gerir os seus impactos nos ecossistemas e estuários de água doce.
Life Invasaqua é coordenado pela Universidade de Múrcia com a participação de 8 parceiros:: EFEverde da Agencia EFE, UICN-Med, Museo de Ciencias Naturales-Centro Superior de Investigaciones Científicas, Sociedad Ibérica de Ictiología (SIBIC), Universidad de Navarra, Universidad de Santiago de Compostela, Universidad de Évora e Associaçao Portuguesa de Educaçao Ambiental (ASPEA)